Falta de profissionais, de estrutura e apoio são alguns dos problemas que os asilos de Barra Mansa passam para se manterem abertos. Funcionando de forma filantrópica, voluntários se desdobram para que as instituições continuem em atendimento. Em seus limites estourados, as instituições admitem ter muitas procuras e pouco recurso.
No Lar dos Velhinhos, localizado no bairro Vista Alegre, um prazo já foi dado à instituição pelo Ministério Público (MP) para que, se não conseguirem os profissionais exigidos, fechem as portas. Foi o que contou a presidente do local, Elenice Aparecida da Silva. “Foi-nos exigido um profissional de assistência social, de psicologia, de nutrição e fisioterapia. Mas nosso dinheiro não dá para pagar esses profissionais. Sobrevivemos com dificuldades. O fisioterapeuta, conseguimos graças a parceria com o UBM. Temos hoje aqui oito funcionários pagos e o restante são trabalhos voluntário, inclusive o de toda a direção. Hoje atendemos 25 idosos, nosso limite máximo. Temos uma obra que está parada há mais de 10 anos e se concluída conseguiríamos abrigar mais cerca de 20 pessoas”, apontou, acrescentando ainda que o local existe há 60 anos e sobrevive de doções e 70% do INSS dos idosos. “A prefeitura paga a subvenção de R$ 5 mil uma vez no ano, que não dá para nada. Gastamos muito com alimentação, e está tudo muito caro. Mas a carência não é só de coisas materiais. No passeio da terceira idade, por exemplo, não levaram nenhum idoso dos asilos e aqui temos idosos que andam e tem condições de fazer uma viagem de lazer”, disparou.
Ainda de acordo com Elenice quem quiser visitar o Lar dos Velhinhos pode comparecer na Rua José Fernandes Viana, nº 78, no bairro Vista Alegre, as terças, quintas e domingos, das 13 às 17 horas. Para realizar doações é só entrar em contato através do telefone (24) 3324-0856.
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